Tanta coisa ao mesmo tempo, e eu preciso respirar

Ontem fui pega de surpresa mesmo. Acontecimentos, coisas boas e ruins, palavras duras na cara, aquela dor típica no estômago de ansiedade e o coração saindo pela boca.
Eu preciso mergulhar de cabeça na água fria, para deixar de pensar em tanta coisa que fica revirando em minha cabeça e me concentrar na possibilidade que pode acontecer hoje mesmo e que quase não me deixou dormir.
Detesto deitar na cama e o cérebro continuar rodando, processando informações, a toda velocidade, um rádio dentro da cabeça não para de tocar músicas que eu nem lembrava, rostos passando, sonhos sem lógica e gente sumida aparecendo em minha vida.
É muita coisa de uma vez só pra minha cabeçinha...

Encarando a realidade.

Pois bem, voltei de Caruaru hoje, que foi muito bom por sinal, espero que meus avós se mudem logo pra lá para que eu possar ir mais vezes...
Mas o que eu queria falar mesmo aqui, foi sobre a convivência com uma pessoa muito querida, e como esta convivência pode mudar o que você pensava, no meu caso, nunca tinha pensado o tema: a morte. Sem dúvida, o mais difícil de encarar é a morte de uma pessoa próxima, da família mesmo. Nunca parei pra pensar na possibilidade deste evento aparecer de surpresa. O que eu faria?
E esta pessoa, tão sofrida, mas que eu me orgulho tanto pela força tremenda que ela tem de encarar a vida, depois de tudo que passou em 6 meses que sua vida mudou, e que hoje sabe se desvencilhar da mais perigosa armadilha que lhe armem, sabe sorrir e admitir que é guerreira.
Eu realmente refleti sobre isto, tentando me colocar no lugar, e somente isto já me fez derramar lágrimas. Somente o depoimento e o pensamento de como seria encarar isto em minha vida.
Foram somente 4 dias, mas pra mim, valeu toda palavra que foi dita ali, e mais, valeu lembrar ainda da nossa condição de humano, ser mortal, que a qualquer hora pode deixar este mundinho cruel.
Eu creio que acordei, creio que percebi que tenho que valorizar mais detalhes e pessoas próximas, e tentar não chorar quando for pega de surpresa. Encarar tudo e assumir a situação de frente, como uma guerreira.
Totais créditos à Clara Albuquerque e à sua força e confiança em mim para dizer coisas tão íntimas dela. Caruaru rendeu bons aprendizados.

Ânsia boa.

A partir de hoje conjugarei o verbo divertir, em primeira pessoa do singular e do plural. A partir de hoje sai Juliana séria, estudante e estagiária. Serei apenas Juliana.

Juli, dependendo de quem chama.

Levarei câmera, biquini, sandália, roupa, mala, amigas.
Levarei saudade, ansiedade, riso, alegria e um sorriso estampado no rosto.
Levarei meu espírito livre da poeira cinza da cidade, do caos do trânsito, das pessoas de difícil convivência.
Levarei no pensamento as crônicas de Vinícius e a música dos Novos Baianos, que não param de tocar em minha cabeça.


Aqui me despeço. Espero voltar com a alma renovada. Até mais!

Um belo convite!

Apesar da dor de cabeça imensa que estou neste momento, estou me esforçando pra conseguir escrever algo lógico...
O clima continua feio na cidade, um transtorno pra quem vive em áreas de risco e pra quem enfrenta as ruas alagadas do Recife. Tá extressante este trânsito...
Mas sim, volto ao que realmente me faz escrever aqui; hoje revi pessoas queridas que não via há mais de ano e rolou um convite massa pra conhecer outro local, mas terei que esperar estes meses de chuva passar...
Fiquei feliz, se parar pra pensar, eu quero mesmo viajar, preciso sair um pouco desta cidade, agora tão cinza devido às chuvas diárias.
Eu quero logo que este tempo ruim passe pra eu comprar minhas passagens e viajar.
Viajar sozinha é tão bom, to ansiosa.
E por falar em viajar, to morrendo por dentro, terça-feira é dia de Caruaru City uahuahauha ansiosidade do tamanho de um bonde!


Bjo e fom finde pessoas :)

Já não sou mais quem eu era antes

Já não sou mais quem eu era antes.
Inocente, ingênua, um pouco romântica talvez.
Já não sei como tudo isto se perdeu de mim, mas creio que meu coração pisoteado teria a resposta.

A solução foi jogar o coração fora. É assim que estou, sem me permitir qualquer sentimento amoroso, sem me permitir o estômago afundar e o peito palpitar, como tantas vezes já fez.

Depois de tanto carinho dado, abraços, beijos, amor e sorrisos, tudo se desfez com a campanhia tocando e um breve "eu não gosto mais de você" cuspido em minha cara.

Chorar? Nem isso eu me permiti, pelo contrário, o acompanhei até a porta e a fechei, enquanto arrancava de mim todo e qualquer sentimento que um dia nutri por esta pessoa.

E hoje, este buraco que ficou onde antes havia um coração, eu nem sei se será preenchido ou quando será. Parece superficial e egoísta de minha parte, mas eu não me importo com o que pensam, somente eu sei o que passei.

Muitas vezes chegam pra me dizer que "estou com a vida feita", que eu não tenho do que reclamar, mas me falta esta parte. As vezes eu me lembro que um dia amei, e uma dor imensa volta a mim, como se me rasgasse por dentro e fizesse um filme voltar à minha memória.

Por enquanto, eu fico sem meu coração, e me distraio com tantas outras coisas maravilhosas que a vida me dá, rodeada por pessoas que me entendem e me oferecem algum carinho.


Bom finde para todos, prometo voltar renovada....
:*

Melancolia já passou.

Hoje a tal da melancolia quis me pegar, como não fazia há tempos. O clima chuvoso e o fato de que não fiz nada a tarde toda reforçaram esta sensação...

Ainda bem que ando prevenida sentimentalmente, e agora já passou. A alegria irradiante das férias já me contagiou novamente, e só de pensar em Caruaru na proxima semana, fico com um sorrisão e aquela cara de quem quer aprontar...

Na foto, minha companhia em Caruaru, vamos forrozar muitoooo Clarita

Cicatrizes

Acho que estou pedindo uma coisa normal.
Felicidade é um bem natural!

Alegria em mim

Esta semana foi realmente boa, não somente por eu ter entrado de férias, mas por eu perceber como as pessoas que passaram por mim deixam alguma marca. Eu já estou com saudade do povo da minha sala, aquela galerinha que me acolheu tão bem, diferente do povo de outra sala que também paguei cadeira este semestre.
Me trataram como se eu fosse realmente da turma original, me deixaram à vontade e me permitiram confiar neles. Fofos!
Creio que esta história de estar desperiodizada na faculdade vai me permitir conhecer mais gente, o que para mim é sempre bom, pois somente depois a gente percebe como todo aquele aperreio valeu a pena, basta lembrar das pessoas que estavam junto contigo nessa hora e que se tornaram amigos pra tudo.
Que venham mais turmas e mais amigos!

Saudade grande de todos...


;D

Um pouco de tempo pra mim...

Amo o que faço. Mas o melhor é ter férias, é ter um tempo pra si, pra colocar a cabeçinha pra queimar os neurônios mais com você e menos com os compromissos da facul. Ainda bem que é férias.

Quero descansar, ver gente nova, rever pessoas queridas, sair, dançar, rir, comer muito, beijar, ler, escutar músicas novas e no fim de tudo voltar pra casa...

Viva as férias e viva à vida que podemos ter nas férias!

\o/ Bom fds!

Retorno

Faz tempo que não paro pra escrever um pouco sobre mim, como já fiz tantas vezes. A gente acaba com tanta coisa na cabeça que fica difícil lembrar do seu eu, quase escondido ali, tímido, pedindo um pouco de atenção.

Acho que é um bom momento para escrever.

Escrever é sempre bom.

Se encontrar ainda é melhor.

Vou tentar me acostumar a escrever mais sobre mim, sem apegos ao passado.