Encarando a realidade.

Pois bem, voltei de Caruaru hoje, que foi muito bom por sinal, espero que meus avós se mudem logo pra lá para que eu possar ir mais vezes...
Mas o que eu queria falar mesmo aqui, foi sobre a convivência com uma pessoa muito querida, e como esta convivência pode mudar o que você pensava, no meu caso, nunca tinha pensado o tema: a morte. Sem dúvida, o mais difícil de encarar é a morte de uma pessoa próxima, da família mesmo. Nunca parei pra pensar na possibilidade deste evento aparecer de surpresa. O que eu faria?
E esta pessoa, tão sofrida, mas que eu me orgulho tanto pela força tremenda que ela tem de encarar a vida, depois de tudo que passou em 6 meses que sua vida mudou, e que hoje sabe se desvencilhar da mais perigosa armadilha que lhe armem, sabe sorrir e admitir que é guerreira.
Eu realmente refleti sobre isto, tentando me colocar no lugar, e somente isto já me fez derramar lágrimas. Somente o depoimento e o pensamento de como seria encarar isto em minha vida.
Foram somente 4 dias, mas pra mim, valeu toda palavra que foi dita ali, e mais, valeu lembrar ainda da nossa condição de humano, ser mortal, que a qualquer hora pode deixar este mundinho cruel.
Eu creio que acordei, creio que percebi que tenho que valorizar mais detalhes e pessoas próximas, e tentar não chorar quando for pega de surpresa. Encarar tudo e assumir a situação de frente, como uma guerreira.
Totais créditos à Clara Albuquerque e à sua força e confiança em mim para dizer coisas tão íntimas dela. Caruaru rendeu bons aprendizados.